O "caso mediático" - fecho de assunto
Não tenciono escrever mais uma linha, após este post, sobre o "caso mediático" do momento. No entanto, gostaria de fechar o assunto com duas notas breves.
1) O programa "Prós e Contras" dedicado a este tema foi parcial, desequilibrado e tendencioso, tendo consistido num péssimo serviço de informação. Misturou as águas onde havia que separá-las, calou muitas perguntas que havia a formular e explorou a ignorância de quem assistia ao espectáculo montado.
2) Um senhor chamado Rui Pedro Lima, que não conheço, escreveu sobre o assunto. Discorreu muito bem, com límpida clareza e tocando directamente nos pontos fulcrais do problema. Diz tudo o que me apetece dizer. O seu texto encontra-se aqui (via blog Joeiro, do Dr. J. F. Neves).
1) O programa "Prós e Contras" dedicado a este tema foi parcial, desequilibrado e tendencioso, tendo consistido num péssimo serviço de informação. Misturou as águas onde havia que separá-las, calou muitas perguntas que havia a formular e explorou a ignorância de quem assistia ao espectáculo montado.
2) Um senhor chamado Rui Pedro Lima, que não conheço, escreveu sobre o assunto. Discorreu muito bem, com límpida clareza e tocando directamente nos pontos fulcrais do problema. Diz tudo o que me apetece dizer. O seu texto encontra-se aqui (via blog Joeiro, do Dr. J. F. Neves).
Por Nuno Lemos Jorge às 16:02 //
2 Comentários:
Tão tendencioso e desequilibrado que foram omitidas informações importantes que qualquer sofrível investigação jornalística não poderia deixar de referir. Por exemplo, omitiu-se que o Dr. Vilas-Boas em 2005 tinha uma opinião completamente oposta à que agora tem. Omitiram-se declarações da mãe biológica, também de 2005, que acusava os pais ""adoptivos""... Tudo constante em peças de reportagem de, por exemplo, o jornal Correio da Manhã desse ano de 2005... Sem dúvida está em curso uma campanha bem orquestrada... resta saber por quem e para quê...
Sr. Dr. Jorge Lemos:
Não nos conhecemos pessoalmente, com efeito, e creia que isso é também para mim a falta de um prazer. Confio em que tarde ou cedo poderei remediar essa falta.
Entretanto, agradeço a sua palavra de apreço e registo com o maior agrado que, ao contrário do que à primeira vista parecia, são afinal muitas as pessoas que se questionam sobre o que está a passar-se, procuram entendê-lo e exprimem uma opinão estruturada.
Temo todavia que não sejam as bastantes para lograrem moderar os ímpetos da justiça popular e mediática. Seja como for, quem cumpre a sua obrigação tranquiliza a consciência, e isso já é muito.
Bem haja.
Pedro Lima
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